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A Célula de Evangelismo
Tanto a célula de oração quanto a célula de consolidação ( que acontece através do pré encontro,
encontro e pós encontro ), são excelentes maneiras de enfrentar dois problemas distintos na maioria
das igrejas evangélicas; crentes voltando para si mesmo, que nunca tem os olhos voltados para os
perdidos e uma "porta dos fundos" arreganhada por onde a maioria dos que se decidem por Cristo
nunca chega a se integrar na vida da igreja. A célula de oração é uma excelente maneira de formar na
igreja uma grande perspectiva evangelizadora e um encargo para os não crentes. Já a consolidação é
uma estratégia maravilhosa para integrar o novo crente na Igreja. Entretanto, cremos que Deus deu
essas ferramentas ao modelo celular como sinal da sua aprovação e como meio de causar uma
explosão de crescimento com qualidade sem precedentes. Mas afinal de contas o que é a célula de
evangelismo?
O perfil da Célula de Evangelismo
Basicamente é a mesma estrutura de comunhão, evangelismo, ensino e treinamento que já estávamos
usando no sistema anterior. É a esse ambiente informal, familiar e participativo que convergem para as
células. Todas as atividades desenvolvidas tem como alvo suprir as necessidades básicas dos crentes
das células e todo fruto de novos convertidos em todo evento da igreja é integrado nessas mesmas
células. Nada é feito sem esta intenção clara. Temos um alvo através destas células, ver frutos e almas
convertidas. Cada célula reuni-se semanalmente em um local e horário fixos, para integrar os novos
convertidos, para estarem juntos, desenvolvendo comunhão, a fim de ganhar amigos e conhecidos
descrentes e ainda estudar a Palavra, louvar juntos e colocar em prática as diretrizes recebidas no
grupo do G12.
Há várias possibilidades que permitem o nascimento de uma célula de evangelismo. Pode surgir quando
uma célula de oração ganha alguns dos amigos que estavam sendo evangelizados ou quando há uma
multiplicação de outra célula de evangelismo que já tenha ultrapassado o número de 14 pessoas ou
ainda quando um grupo da igreja é formado e já começa com um número mínimo. Normalmente, nesse
modelo as células nunca tem menos do que seis pessoas e jamais ultrapassa o número de 14
pessoas, cuja a frequência é constante. Não se deve, de modo nenhum, ultrapassar estes limites, sob
pena de se sacrificar o que a célula tem de melhor: um contato próximo e um ambiente de comunhão
com cada crente.
É também função dos líderes nas células buscar o fluir do Espírito Santo, mesmo que mantendo uma
rotina saudável, onde a Palavra e o compartilhar uns com os outros tenha sempre um espaço garantido.
Deve-se organizar a santa ceia uma vez por mês, encaixar os novos na escada do sucesso, isto é, levar
o novo crente ao Encontro, estimula-lo a matricular-se na escola de líderes. O Encontro é a chave da
consolidação e a Escola de Líderes é a chave para a formação permanente de novos líderes para as
células. Quando alguém se decide por Cristo, os líderes devem acertar com alguém mais maduro na
célula a responsabilidade de preparar aquele novo convertido para o batismo.
Cada célula de evangelismo deve Ter tantos líderes em treinamento quantos lhe forem possíveis é papel
dos líderes cultivar um relacionamento entrosado com os seus líderes em treinamento, e dar-lhes
tarefas no grupo e mesmo a responsabilidade de pregar. Líderes auto suficientes, centralizados e
personalistas são os piores nessa visão. Cada pessoa deve se conscientizar de que a maior glória será
ver a célula se multiplicar. Assim, quanto mais gente envolvida, trabalhando, comprometida e aliançada
com a célula, mais dinâmico será o processo e maior êxito alcançará o líder que promover isso. A
chave aqui será o encorajar, o levar a fazer e não o fazer no lugar dos outros.
ter dois, três ou mais líderes em treinamento, numa mesma célula é um presente de Deus. Pode se encoraja-los a orar e ir
atras de frutos a fim de se desenvolverem a sua própria célula. Esse é o alvo: que cada um se torne um
líder de frutos, afim de desenvolver logo a sua própria célula. Nesta visão aqueles que estão
multiplicando serão, logo escolhidos para compor o grupo de discipulados que chegará a
ter no máximo 12 pessoas. O Grupo de 12, portanto é formado à medida de cada líder auxiliar forma a sua
própria Célula.
A Célula de Evangelismo é dinâmica heterogênea recebendo pessoas de todas as idades e ambos os
sexos; é informal e, como todo organismo, cresce e se multiplica. Já o Grupo dos 12, isto é, o Grupo
de Discipulado, vai sendo formado a medida que os líderes conseguem formar sua própria célula. Ele
não é homogêneo, é heterogêneo; sendo assim chamado, pois não é dinâmico, é estático; não é
heterogêneo, é homogêneo; não se multiplica mas permanece com os mesmos líderes num vinculo
intimo de supervisão, discipulado, ensino e comunhão.
No G-12 reside a característica básica desse modelo da Igreja em Células e também é aquele que
reside a distinção maior do modelo que estávamos usando anteriormente. Enquanto a Célula de
Evangelismo é dinâmica e é o lugar para onde convergem os visitantes, convidados e novos crentes, o
G-12 é estático e permanente. Para ele não se leva visitantes, e muito menos se permite aquela
rotatividade espontânea das Células. O G-12 é um Grupo de Discipulado e nunca deve ser chamado de
célula. Por outro lado o, G-12 aplica um dinamismo extraordinário em toda a estrutura da Igreja. Todos
querem também formar o seu próprio G-12 e completar logo o número, para, em seguida, estimular e
auxiliar os seus a fazerem o mesmo. O crescimento é geométrico. Cada12, com os seus 12,
representam 144 líderes, que lideram 144 células. Na terceira geração serão 1728 líderes, com as suas
1728 células.
Os objetivos do G-12 - O Grupo de discipulado é um lugar para quatro coisas: Supervisão, ensino,pastoreamento e comunhão. Tudo isso é o que caracteriza o
discipulado e o G-12.
Supervisão - Aqui são tratados todos os assuntos ligados as células, como elas estão, se tem havido
conversões, como tem sido a freqüência, se a consolidação e a integração dos novos tem acontecido
com eficiência, se a multiplicação tem sido preparada com êxito, se a oração de três tem dado
resultado. Aqui o discipulador funciona como um supervisor do trabalho nas células. Do mesmo modo
que discipulador supervisiona o andamento das células do seu discipulo assim este fará com seus
também.
Ensino - Todo a Igreja se alimenta da mesma comida. Isto é, um assunto que é tratado entre os 12
descerá depois para o G-12 de cada um deles e, assim, sucessivamente, em escala descendente. No
que tange ao ensino da palavra, não há liberdade para cada Grupo ensinar o assunto ou tema que
preferir. De outra sorte, a Igreja seria tomada pela confusão doutrinária.
Comunhão- O G-12 é o lugar para os relacionamentos mais próximos e significativos serem
construídos. A amizade e a participação na vida uns dos outros é o que permite tocar em conteúdos
interiores imagináveis. A comunhão e o partilhar de todas as coisas permite suprimento emocional e
espiritual para todos. Ninguém ficará só ou isolado, mais todos estão ligados em vinculo intimo de
relacionamento.
Discipulado - Aqui, então, chegamos ao objetivo maior dos grupos de 12: formar líderes, num
relacionamento de liberdade, onde o discipulador pode falar na vida do líder em treinamento. O caminhar
juntos tem rumo certo, tem objetivos. Vamos treinar os discípulos a serem maridos de testemunho,
pais criam seus filhos com amor e nos princípios de Deus e, principalmente que sabem ganhar almas,
consolidando-os e integrandos-as no mesmo processo da vida da Igreja.
Como se forma o G-12 – Em linhas gerais, o grupo de discipulado começa quando o líder de célula a
multiplica. Digamos, por exemplo, que uma célula chegou a ter quatro "Timóteos"- ão líderes em
treinamento – e alcançou o número de 20 pessoas. Sem demora, o líder da célula a multiplicará em
quatro novas células de 5 pessoas cada. Isso fará surgir três novos líderes de células. Esses três novos
líderes serão os três primeiros líderes do seu G-12. Assim, o processo continua, até que se completem12 discípulos. Então, este líder deixará de liderar uma célula para cuidar dos seus 12 e das dezenas
que constituem agora o seu rebanho, proveniente destas células. Seu êxito será constituido não apenas
em ter seus 12 completos, mas em levar cada um dos seus discípulos a também ter seus 12. É uma
reação em cadeia.
O grupo de discipulado é homogêneo – Embora as células possam ser heterogêneas, isto é,
compostas por pessoas de diferentes idades e sexos: o G-12 é homogêneo quanto ao sexo – por
exemplo, G-12 de mulheres ou de homens ;pode ser homogêneo por situação civil – isto é, casais ou
jovens solteiros – e ainda quanto a idade – de adolescentes ou de crianças. Pode ser homogêneo por
função na Igreja – pessoas envolvidas com o louvor – ou atividades desportivas ou empresários. Cada
G-12 iniciante poderá então formar o que é chamado de "redes". Por exemplo, as mulheres, líderes de
células, terão Grupos de discipulado só de mulheres, mas, nas células liderados por elas poderá haver
visitantes de outras idades e sexo oposto. Cada "rede" se formará a partir do crescimento e expansão
do G-12. Se as primeiras 12 líderes formarem também seus grupos de 12 e os completarem, serão 144
líderes femininas, com todo rebanho de vida sob seus cuidados e pastoreiamento.