DVD com 62 Bíblias, 4.500 Estudos (inclusive 288 arquivos sobre G12, Células, Encontro, Pré e Pós...), Livros Cristãos, 800 Cursos, 6.466 Hinos, 1.703 Pregações e Ilustrações, Mapas e Figuras Bíblicas, Sistema de Controle de Membros e para Data Show... Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará... Clique em www.nbz.com.br/abibliadoreino Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará... São mais de 51 mil arquivos por somente R$ 159,00. Também curso de Teologia pela 100% pela Internet. Completamente GRÁTIS: Sistema de Controle de Membros e Apresentação no Data Show de Versículos, Hinos, Pregações, Avisos, Power Point... (libera seu computador para trabalhar enquanto projeta). |
Entrevista - Pr. Renê Terranova
O baiano Renê de Araújo Terra Nova é um dos pioneiros no Brasil no uso do MODELO DOS DOZE - um dos mais recentes modelos de células, criado pelo pastor César Castellanos, da Colômbia. Desde que implantou o novo sistema, a igreja que ele dirige em Manaus tem experimentado um intenso crescimento. As últimas estimativas mostram que o Ministério Internacional da Restauração tem cerca de três mil células. Se alguém quiser ver de perto um pouco do avivamento que está acontecendo em Bogotá, na Colômbia, basta ir a Manaus.
Em São Paulo, durante um dos muitos encontros sobre células que participa, o pastor Renê recebeu a
reportagem da Videira para falar sobre o processo de implantação do MODELO DOS DOZE, sobre os detalhes da
cobertura pastoral que ele recebe da Missão Carismática Internacional, na Colômbia, e das perspectivas de
crescimento internacional de seu ministério.
Videira - Como foi o começo do seu ministério em Manaus?
Renê - Sempre tive um ministério em células, muito embora a visão ainda não fosse tão ampla. Desde quando
era pastor em Recife, já tinha o ministério com células. Tinha um grupo de irmãos que se reunia toda segunda-
feira, sob uma proposta de discipulado. Em Feira de Santana, cheguei a implantar alguns grupos familiares,
na época chamados grupos caseiros. Depois fui para Manaus e, em minha casa, começei uma célula bem
definida. Tendo um ministério com células, decidi que queria ter um ministério em células. Aí estabeleci de
fato a visão de grupos familiares e trabalhei com esses irmãos um ano e dez meses, em Manaus.
Videira - Quando aconteceu a transformação para o ministério em células?
Renê - Aconteceu quando nós tivemos uma experiência muito agradável com os grupos familiares. Inicialmente,
chegamos a estabelecer 12 grupos - a minha visão sempre
foi a visão dos 12. Nós tínhamos esses 12 grupos familiares que não podiam passar de 20 pessoas. Sabíamos
que esses grupos iam produzir um sucesso estrondoso, ma
les apenas eram um prenúncio. Posteriormente, pudemos realmente vislumbrar isso
acontecendo. A própria estrutura dos grupos familiares começou a gerar outros grupos. Depois de usar, com
adaptações, o modelo do pastor David Yonggi Cho, usamos o de Ralph Neighbour, também com algumas adaptações para
Manaus. Naquele momento, trouxemos de Santarém o pastor Maurício Fernandes de Castro para comandar as
células, e delegamos a ele toda a autoridade para que continuasse os grupos familiares naquele modelo que nós já
experimentávamos - tudo sob a minha coordenação. O pastor Maurício correu com essa visão e chegamos, em
quase dois anos, a pular de 12 para 130 grupos, nos meados de 1997. Os grupos viraram uma "coqueluxe" - toda
a igreja queria se envolver. Esse crescimento espantoso foi porque, durante vários anos, eu havia jogado tanta
semente no coração da igreja, sempre falando a respeito de grupos, que logo a coisa explodiu e rompeu. Eu estava
agradecido, porém insatisfeito, porque sabia que Deus tinha mais para nós. Foi aí que Deus começou a me falar
sobre o modelo dos 12, através de alguns irmãos que tinham ido a Bogotá.
Videira - Como foi isso?
Renê - Bem, a igreja estava decolando com os grupos familiares. Naquela época, os grupos eram apenas células
de comunhão; não tínhamos nenhuma proposta para
evangelismo. O evangelismo era feito nas reuniões da igreja e nós enviávamos os novos convertidos às células
para que tivessem comunhão. Naquela época, começou a
nascer a necessidade do DISCIPULADO mais intenso, da prestação de contas, do CARÁTER, do COMPROMISSO, da
SANTIDADE e da INTEGRIDADE. Eu já tinha algumas pessoas comigo, que sempre foram fidedignas, mas, ainda faltava
alguma coisa; eu sentia um vazio muito grande em relação ao acompanhamento e comecei a regar esta necessidade em
oração e pedir a Deus uma direção, uma estratégia. Foi quando o irmão Areovaldo, voltando da Colômbia, me
disse: "Pastor eu vi uma igreja que é a sua cara e eu não Se preciso for, eu
pego o meu avião e o levo à Colômbia". Este irmão me falou com muito carinho a respeito do pastor César
Castellanos. Confesso que, no início, tive um pouco de resistência, porque receava que esse novo modelo pudesse
contaminar aquilo que Deus já havia nos dado. Temia que
o sucesso pudesse levar-nos a perder o que já tínhamos. E, logo depois, fui, como espia, a Bogotá; o Maurício -
meu companheiro do grupo familiar - e a pastora Valnice foram comigo.
Videira - Como foi estabelecer o MODELO DOS DOZE numa igreja que já estava funcionando num outro modelo de
grupo?
Renê - Foi fácil, porque a igreja sempre acreditou em mim e naquilo que Deus falava comigo. Deus me deu uma
sabedoria muito grande para nunca usar a frase "mudança
de visão". Sempre usava "ampliando a tenda e firmando a estaca", como em Isaías 54: 1-3. Nunca disse que íamos
começar algo novo, mas ampliar o que já tínhamos. Houve
muita credibilidade e essa palavra caiu como uma luva no nosso meio e toda a igreja a aceitou com alegria. Além
de ir a Bogotá, levei os meus 12. Estes 12 eram pessoas
de confiança do meu coração e sabia que Deus usaria muito mais a cada um deles. Eu os peguei numa fase
experimental e os levei a Bogotá, a fim de se submeterem a um Encontro.
Confesso que, no início, tive um pouco de resistência, porque receava que este novo modelo - o G12 - pudesse
contaminar aquilo que Deus já havia nos dado. Temia que o sucesso pudesse levar-nos a perder o que já tínhamos.
Videira - Esta foi a segunda vez que o senhor foi a Bogotá?
Renê - Isso. Nesta segunda vez, já levei meus 12 comigo; para quê? Para que, caso eles não cressem imediatamente
em mim, ao menos creriam naquilo que iriam ver ali, porque eu sabia que Deus iria falar com eles. E eu
fiquei quieto, não lhes disse nada, precipitadamente,acerca de visão. De fato, eles ficaram impactados com o
que viram. Depois que voltamos, fizemos um Encontro, adaptado à nossa realidade. Então, levamos um ou
60 dias, nós contaminamos a igreja com a visão. Houve uma credibilidade muito forte e, como a igreja era aberta e
sem vícios, aceitou tudo sem nenhuma dificuldade. E nós implantamos o modelo dos 12.
Videira - Como foi esse processo de mudança?
Renê - Sabemos que o MODELO DOS DOZE obedece a uma ordem sincronizada. Há o Pré-Encontro, o Encontro, o Pós-
Encontro e a Escola de Líderes. Eu levei os líderes a um Pré-encontro, porque já o havia experimentado em Bogotá;
depois a um Encontro, que também experimentara, pessoalmente, em Bogotá; e a uma Escola de Líderes,
porque o pastor César Castellanos me passou toda a visão referente a ela, durante alguns dias em que estivemos
juntos. Em um tempo muito rápido, nos submetemos a toda essa seqüência. Como estes meus líderes já davam frutos,
eu fiz com eles o Pré-Encontro em uma forma instantânea - em uma semana -, e o Encontro de três dias e a Escola
de Líderes também de forma intensiva. Para aquilo que levaria 9 meses, gastamos 30 dias.
Videira - Isso com os seus 12?
Renê - Isso, com meus 12. Depois que alcançamos os 144, fiz o mesmo com estes: os levei ao Encontro e os
capacitei como líderes. Quando cheguei aos 1.728, repeti o processo. Então entramos nas gerações: primeira
geração, de 12; segunda geração, de 144; terceira geração, de 1.728; culminando com a geração de 20.736.
Todos os primários - até os 144 meus e os 144 da minha esposa - passaram por um curso intensivo, pois tínhamos
pressa com a visão. O pastor César Castellanos havia
liberado uma palavra profética sobre a minha vida em Bogotá. Ele disse: "Obterás, a cada mês, frutos
correspondentes a um ano de trabalho e cada ano no teu ministério valerá por 12". Eu tinha pressa e pedia a
Deus sabedoria e Ele de fato a trouxe. Nesse intensivo, o que tinha recebido passei para os líderes com
fidelidade e, até hoje, continuo reciclando-os pelo menos uma vez por semana e tendo, a cada mês, uma
reunião formal para solidificar a visão. Além disso, a o Encontro e o Pós- Encontro foram
estabelecidos. Um mês para o Pré- Encontro, um final de semana de três dias para o
Encontro, um mês para o Pós-Encontro e 9 meses para a Escola de Líderes. Entretanto, aquelas pessoas que a
gente vê que se despontam na liderança de forma mais rápida e que estão dando frutos, nós as submetemos a
intensivos, para que a visão corra e elas desatem essa unção de uma forma mais rápida.
Videira - A pastora Valnice começou o MODELO DOS DOZE de uma maneira inversa. Ao invés de começar com os 12,
estabeleceu primeiro células de evangelismo. O que o senhor acha disso?
Renê - A pastora Valnice tinha um ponto à minha frente em relação à visão. Ela não tinha nenhum grupo familiar
e estava querendo implantá-los, quando aderiu ao MODELO DOS DOZE. Quando ela foi a Bogotá, nada a impedia de
começar segundo o modelo colombiano. Por outro lado, eu tinha que fazer uma transição, a partir daquilo que já
tinha. O que eu fiz: capacitei logo os meus 12, porque não precisei orar pelos meus três, porque já os tinha.
Os meus grupos familiares, quando fui a Bogotá, não eram
grupos de insucesso, de falência, caducados, desistidos ou problemáticos. Eles eram grupos de sucesso, como
ainda o são até hoje. Eu não fui a Bogotá em meio a um
descrédito ministerial, buscando inovação porque o que tinha não funcionava. Fui justamente para melhorar e
ampliar a visão. Então eu já tinha a minha equipe, as
pessoas de crédito - aqueles que fariam com que de fato a visão corresse -, como sempre diz o pastor
César: "Mais veloz que a corça, voando mais rápido que a
águia, e sendo lançado como flecha polida" (a expressão em itálico é por minha conta). Então, o que me
diferenciou da pastora Valnice é que ela estava implantando a visão e eu estava em fase de transição.
Videira - O senhor se colocou, recentemente, sob a cobertura do pastor César Castellanos. Na prática, qual
a implicação desse relacionamento de cobertura?
Renê - Em primeiro lugar, passei sete cobertura de um pastor. Cheguei até mesmo a fazer
contatos com alguns, na intenção de que eles fossem os meus pastores e me dessem cobertura. Certa vez, fui a
dois pastores pedir conselho e abrir meu coração e dizer que queria a cobertura deles. Eles, então, pediram a mim
o mesmo que eu desejava deles. Naquele dia, me senti o pastor mais frustrado do mundo, porque apascentava vidas
e não estava sendo apascentado. Por isso, tive que criar um conselho na igreja, para poder abrir o meu coração,
para me sentir seguro. Expus, com muita segurança, minha vida para as minhas ovelhas, certo de que elas estavam
maduras para me ajudar, como de fato estavam. Mas eu queria algo mais, alguém que estivesse com uma unção
acima da minha, não como ovelha, mas como pastor. E quando cheguei à Colômbia e vi o pastor César
Castellanos, decidi que ele seria o meu pastor, mesmo que ele não me quisesse como ovelha. Quando fiz o
primeiro contato, ele me recebeu com tanta alegria e me ouviu por horas a fio. Contei-lhe a minha vida e, só por
me ouvir, me abençoou muito. Como se não bastasse, me trouxe palavras de alento, de conforto e de
segurança. Antes, as pessoas me perguntavam: "Vocês estão ligados a quem?" E eu me sentia, às vezes, confrontado com esta
pergunta, porque não tinha uma resposta segura. Hoje não; essa cobertura me dá segurança e credibilidade. A
decisão da cobertura foi publicada em edital, na igreja local em Bogotá, e eu fui recebido em assembléia, numa
convenção. Essa aliança tem algumas implicações e todas me deixam muito tranqüilo. Eu presto contas,
voluntariamente; esta é uma boa implicação - sempre que presto contas ao pastor César, vejo retorno. A visão do
pastor César Castellanos não exigiu que eu mudasse o nome da igreja para Missão Carismática Internacional,
mas continuei como Ministério Internacional da Restauração. O mais notável e honroso nisso tudo é que o
pastor César Castellanos me recebeu com o nome que eu tinha e ele me abençoou muito e isso
seguro em relação à visão, porque a visão não é o nome,mas é a identidade, e nós temos a identidade.
Videira - Com relação ao futuro, o que vocês esperam?
Renê - Antes tinha uma visão limitada apenas para Manaus, mas hoje a própria visão diz, firmada em Salmo
2:8, que é de Manaus até aos confins da Terra. Hoje não estamos apenas em Manaus, estamos em muitos lugares do
Brasil e em alguns do mundo. Já temos células em Jerusalém, onde plantamos um missionário de tempo
integral, sob a visão dos 12; e algumas portas estão se nos abrindo na Europa e nos Estados Unidos. Então, já
extrapolamos os limites de Manaus, do Amazonas, e do Brasil.
Videira - O senhor crê que estamos à beira de um avivamento em escala global?
Renê - O Brasil ainda não está em avivamento; estamos vivendo tempos como se
fossem dias de avivamento. No entanto, temos crido que Deus está liberando uma unção
sobre a nação; porém, antes que o avivamento venha, tem que vir a santidade. Deus está santificando a Igreja.
Nós nunca ouvimos tanto sobre santidade, caráter,
integridade e compromisso, como nestes últimos dias. Para a nuvem de avivamento jorrar sobre nós, primeiro
tem que haver uma chuva de santidade. E, graças a Deus,
hoje nós vemos centenas de líderes que estão se reconvertendo aos princípios básicos do Evangelho. Creio
que, por meio dessa intensa busca de caráter, o avivamento virá, de uma forma muito saudável, para a
nossa nação.
Videira - Quando vocês dizem que têm duas mil células, vocês incluem as de
evangelismo e as de 12?
Renê - Sim. No início, crescíamos numa velocidade vertiginosa e a multiplicação
acontecia a cada três meses, o que ainda era insuficiente para conter o número
de pessoas que chegavam, cada vez maior - chegamos a ter células com 80 pessoas, o que sabemos ser inviável.
Começamos, então, a levantar e treinar novos líderes, dirigentes e auxiliares, em cursos intensivos, para
suprir a carência de multiplicação rápida. Hoje,
atingimos as duas mil pessoas
Hoje, minha esposa está correndo, não mais atrás de mim, mas ao meu lado. O
ministério das mulheres na igreja cresceu muito; na verdade, ela tem mais discípulos que
eu. Ela aconselha, acompanha e derrama da vida de Deus sobre as suas discípulas.
Videira - A impressão que se tem, indo a Manaus, é de que há um ênfase muito mais forte nos grupos de 12 do
que nas células de evangelismo. É só uma impressão?
Renê - Nós trabalhamos por metas e momentos. Houve um momento em que devíamos falar muito dos grupos de 12,
porque os estávamos implantando e tínhamos que trabalhar
em cima disso. Havia uma meta de 6 meses e tivemos êxito num tempo muito menor. Vendo o sucesso das células de
12, nós recobramos as energias para os grupos de
evangelismo. Hoje, ambos têm o seu lugar e espaço. Os dois seguem crescendo - o MODELO DOS DOZE na edificação
e Discipulado, e o grupo de evangelismo na multiplicação.
Videira - Qual é o papel da sua esposa no MODELO DOS DOZE?
Renê - A minha esposa tem, em termos de autoridade, a mesma unção que eu. O meu ministério só cresceu quando
ela se envolveu mais intensamente. Antes, ela sempre se
dedicara às crianças, ministrando cursos para líderes de ministério. Depois de ir comigo à Bogotá, levando
consigo as suas 12 - as esposas dos meus 12 -, ela me acompanhou na visão, com um novo prazer e alegria. Hoje,
minha esposa está correndo, não mais atrás de mim, mas ao meu lado. O ministério das mulheres na igreja cresceu
muito; na verdade, ela tem mais discípulos que eu. Ela aconselha, acompanha e derrama da vida de Deus sobre as
suas discípulas, ministra em todos os Encontros de mulheres e passa essa unção com muita segurança. Hoje,
ela está 100% ao meu lado, na visão. O que essa visão trouxe também foi o resgate da unção familiar - todos,
em minha família, estamos envolvidos no mesmo propósito.
http://www.mir.org.br
Veja também uma ex discípula, não satisfeita com Renê Terra Nova...