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A IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS E O G-12

G12: doutrina ensina que o homem deve perdoar a Deus. Eles falam de uma "nova consciência", de um deus que é "fonte geradora de óvulos pensantes e multiplicadores
do bem" e de "códigos sagrados" como pré-requisitos para uma comunicação genuína com o Criador. No processo para a libertação das almas oprimidas, valem os princípios de cura interior e de técnicas de visualização, com ênfase na eliminação das emoções negativas através de estratégias psicológicas. Apesar de tantas alegorias, as propostas não partem de nenhuma seita ou movimento declaradamente adepto da Nova Era, mas estão incluídas em uma espécie de cartilha do Movimento G12 , que se utiliza do modelo de "igrejas em células" e cujos adeptos se declaram evangélicos.

O modelo de "igrejas em células" já existe, pelo que se sabe, há mais de 60 anos, mas o precursor do movimento
na América Latina, ao qual aderiram algumas igrejas brasileiras, foi o paraguaio César Castellanos, há pouco mais de oito anos. A "nova visão", como preferem dizer, é baseada em um complicado método chamado "Modelo Celular dos Doze", quando os grupos formados por, no máximo, 12 pessoas de cada vez, reproduziriam o modelo
com o qual Jesus trabalhou, ou seja, com 12 discípulos.

Segundo o próprio fundador do movimento, Cesár Castellanos, em um de seus livretos para orientação dos adeptos, a "visão" lhe teria sido dada por Deus, em 1991, ordenando que, através dele, o modelo fosse reproduzido no mundo inteiro. Para Castellanos, a explicação é simples: "Jesus reproduziu o seu caráter em doze apóstolos e, ainda que multidões o seguissem, Ele sempre concentrou sua atenção nos doze", diz.

Pela estrutura do modelo dos 12, não se formam igrejas da forma tradicional, funcionando com um endereço, mas sim "células familiares", que vão se multiplicando, de preferência a partir da adesão da própria família do formador do grupo.

"É mais fácil obter resultados quando se trabalha com grupos pequenos. Além de haver uma descentralização do poder, fora da figura de um único líder", justifica um anônimo, membro do G12.

Manual proibido e reuniões reservadas para a cúpula

Mas a verdade é que a estrutura não é tão democrática quanto parece. Desde a sua formação, o G12 mantém e manterá, mesmo depois da morte, o lugar dos 12 escolhidos que formam a cúpula da igreja. Estes costumam fazer reuniões periódicas, das quais não participam os membros que estão em posição hierarquicamente inferior. De acordo com eles, as orientações da cúpula serão repassadas pelos líderes de cada célula presentes às reuniões semanais do G12. Eles também proíbem expressamente a leitura do Manual do Discípulo – espécie de livro de doutrinas da organização – por qualquer pessoa que ainda não tenha participado de um determinado "encontro com Deus", que se realiza por três dias em algum ponto do país.

No Brasil, ainda são poucas as denominações declaradamente evangélicas que seguem o dito "Modelo Celular dos 12", ou G12 – pelo que se sabe, o Ministério Internacional da Restauração, representados por Valnice Milhomens, em São Paulo, e Renê Terra Nova, no Paraná, seguem a doutrina – mas já começa a causar preocupação em diversos líderes evangélicos os métodos e práticas de forte apelo psicológico e até mesmo ocultistas com os quais a "nova visão" vem tentando atrair cristãos de outras denominações.

" Na verdade, o modelo nada mais é do que a restauração do cristianismo primitivo. E pelo plano de Deus, ao mesmo tempo em que experimentaríamos o esfriamento e a apostasia dentro das igrejas, surgiria também um novo avivamento – tenta explicar um membro do G12 que, no seu entender, o novo avivamento consistiria no novo modelo. Nascido entre membros de uma das maiores igrejas pentecostais brasileiras, onde congregou até a juventude, ele prefere não se identificar, mas diz ter passado cinco dias participando de um encontro do grupo.
Pela orientação dos praticantes do G12, em sua página na Internet, a "visão" não deve ser compartilhada com meros curiosos e críticos gratuitos, e sim, com os que forem simpáticos a ela. Mas, segundo eles, melhor mesmo é que essas pessoas a quem se deseja conquistar sejam recém-convertidas ou ainda não alcançadas, ou seja: que
nem tenham visão alguma. A cartilha também aconselha que os seus membros se guardem de "contaminações e misturas", para que o modelo dos 12 seja preservado.

Para o bispo Renato Andrade dos Santos, da Igreja Episcopal Apocalipse, de Brasília (DF), a organização parece ser mais um dos tantos movimentos que se apresentam como escolhidos por Deus para a divulgação de uma nova unção.

"No caso do G12, temos informações de que nos encontros promovidos se cobra uma quantia de 40 reais por pessoa. Chega mesmo a lembrar aquele método da pirâmide, muito divulgado aqui em Brasília, tempos atrás, e que enriqueceu muita gente", destaca.

Teorias e ensinamentos nada cristãos

Semelhante ao que é encontrado nas religiões ocultistas e movimentos esotéricos, o G12 também se utiliza de símbolos e modelos fortemente rejeitados no seio das igrejas evangélicas, como a chamada "Roda de Oração", que consta do "Manual do Discípulo - Construindo Relacionamentos". O modelo é quase idêntico às "mandalas" (símbolo esotérico) e mapas onde constam os signos do Zodíaco, e torna complicado o que deve ser simples: o ensino da Palavra de Deus. As técnicas psicológicas ensinadas no "Manual de Realização do Encontro", por sua vez, são de arrepiar qualquer cristão: pelas regras do G12 , para que um indivíduo alcance a devida libertação dos traumas do passado (técnica de cura interior), é necessário que este tente visualizar o "encontro do espermatozóide do seu pai com o óvulo de sua mãe". Depois da visualização de cada etapa de vida – no útero, durante a gestação, na infância até a idade adulta –, a pessoa deve perdoar àqueles que eventualmente tenham lhe causado sofrimento, sem esquecer ninguém - nem mesmo Deus. "Eles precisam liberar perdão às pessoas envolvidas em cada fase e até mesmo a Deus", diz um trecho do manual.

Os líderes do G12 também ensinam que "o novo homem nasce de uma consciência ajustada e harmoniosa", que precisa ser alcançada também através da observância de cinco códigos sagrados para um relacionamento com Deus: consciência, invocação, intenção, proposta e juramento. Com significados estranhos, como na fase da
invocação – "Invoco vossa presença viva, na formação de um núcleo de óvulos pensantes e multiplicadores do bem", ou na do Juramento: "Não posso jurar diante de vós, porque sou terráquea e falível" –, o G12 vem atraindo para si as análises críticas de muitos teólogos evangélicos. A começar pela escolha dos doze apóstolos como modelos de caráter, eles mostram pelo estudo sério e aprofundado do Evangelho, os deslizes teológicos do grupo.

"A Palavra de Deus manda examinarmos tudo, reter, guardar o que for útil. Mas não devemos julgar a vida do profeta, mas sim a profecia", diz o escritor e pesquisador norte-americano Josh McDowell.

De acordo com o pesquisador, todos os doze escolhidos por Jesus tiveram um caráter diferente do Senhor e dá exemplos: Judas era um dos doze, mas traiu a Cristo; o apóstolo João era bastante ciumento; Pedro, um homem de pouca fé. Além disso, de acordo com Malaquias 3.6, Hebreus 13.8 e Tiago 1.17, se o Espírito Santo quisesse para os dias de hoje qualquer modelo, Ele teria deixado escrito, porém não o fez.
Em um outro livrete do movimento G12, seus membros afirmam que já está comprovado que "espíritos demoníacos controlam as vidas, impedindo-as de se desenvolverem como cristãos autênticos", daí a necessidade dos retiros espirituais, que permitem a cada novo crente experimentar uma proximidade mais genuína do Senhor e sentir a influência do Espírito Santo no processo de libertação e cura interior".

Pelo que mostra a Palavra de Deus, o homem nascido de novo não precisa realizar cura interior ou se valer de práticas ocultistas para ver respondidos os anseios de seu coração,  pois quando se conhece a Cristo o novo convertido é liberto pelo poder da Palavra ouvida (Romanos 10.17; 2 Coríntios 5.17; Apocalipse 1.5; 21.5; Isaías
43.18,25).

Identificando uma seita

De acordo com as análises de Josh McDoweell e Don Stewart, publicadas na Revista "Defesa da Fé", especializada em seitas e novos movimentos religiosos, a tolerância religiosa deve ser aceita por todos, porém, o direito de escolher a própria religião não quer dizer que todas sejam boas. Como exemplo dos tempos da igreja primitiva citam os saduceus e os fariseus, que tinham posições religiosas distintas, mas mesmo assim Jesus não poupou palavras duras a esses grupos (Atos 5.17; 15.5; 23.8 e Mateus 23.13, 15 e 33).

No artigo, também orientam como uma pessoas podem identificar uma seita e os quatro caminhos seguidos por ela. "As seitas conhecem as operações matemáticas, contudo nunca acertam o resultado", diz o artigo. O primeiro caminho é o da "Adição" – quando o grupo adiciona algo à Bíblia, isto é, sua fonte de autoridade não se restringe somente à Bíblia –; o segundo, da "Subtração" – quando subtrai algo da pessoa de Jesus –; e o
terceiro, o da "Multiplicação" – onde crer em Jesus é importante mas não é tudo. Pregam a auto-salvação, que viria pelas obras. Às vezes repudiam publicamente o sangue de Jesus. Pela quarta e última característica está a da "Divisão" – eles acreditam que não existe salvação fora do seu sistema religioso. Além disso, dividem a fidelidade entre Deus e a organização, e desobedecer a ela equivale a desobedecer a Deus.

De acordo com os pesquisadores, as seitas pseudocristãs costumam se apresentar como a restauração do cristianismo primitivo que teria sucumbido à apostasia, e o novo movimento surgiria para restaurar o que fora perdido. Outras ensinam que todas as religiões são boas, contudo será o seu grupo quem irá unir todas as demais. A Bíblia também é farta em advertências sobre o risco que a Igreja do Senhor sofreria durante a
apostasia, quando muitos cristãos abandonariam o Evangelho genuíno para seguir práticas estranhas. Para lidar com elas, a Palavra de Deus é definitiva: fuja correndo de sua presença. (Mateus 23.13-15).

"Eles precisam liberar perdão às pessoas envolvidas em cada fase e até mesmo a Deus" (Trecho do Manual de Realização do Encontro)

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